Desde os tempos pré-históricos, os seres humanos têm sido fascinados pelas luzes celestes do hemisfério norte. Fato que originou criaturas mitológicas, motivou o folclore e influenciou o curso da história, da religião e da arte.

O registro histórico mais antigo do fenômeno foi escrito em 2.600 a.C. na China e dizia o seguinte: “Fu-Pao, mãe do Império Amarelo Shuan-Yuan, viu fortes relâmpagos se movendo ao redor da estrela Su, pertencente à constelação de Bei-dou, e a luz iluminou toda a área.”

Em 1.619, Galileu Galilei cunhou o termo “Aurora Boreal” por inspiração da Aurora, a deusa romana da manhã. Ele tinha a ideia de que as Auroras eram as luzes do sol refletindo na atmosfera terrestre. Atualmente, a ciência comprova que o fenômeno acontece de uma forma um pouco diferente.

Em 1.790, Henry Cavendish fez observações científicas das Luzes do Norte. Ele usou uma técnica conhecida como “triangulação” e estimou que a luz da Aurora era produzida cerca de 100 km acima da superfície da Terra.

Finalmente, em 1.903, Kristian Birkeland, físico norueguês, utilizou uma pequena esfera magnetizada para representar a terra -, e concluiu de seu experimento que a luz Aurora é causada por correntes eletromagnéticas que fluem através do gás da atmosfera superior.

É assim que entendemos como o fenômeno acontece até os dias de hoje.