Vai lendo, que prometo te contar tudo o que eu sei sobre a famosa Aurora Boreal.

Se você já procurou viagens para ver as luzes do norte, deve ter encontrado a expressão “caçada à Aurora Boreal”. Costumávamos usar o mesmo termo nas mídias sociais, até um “hater” deixar um comentário nada simpático sobre “o direito que as coisas tinham de não serem caçadas”, se referindo a… não entendi direito. Ele nem deve ter lido o post. Foi bem engraçado, mas não vamos nos estender…

Como se faz mesmo para caçar luzes no céu?
Eu fiquei intrigada com isso até embarcar pela primeira vez para uma aventura em busca das luzes do norte. Descobri que, na verdade, esse tipo de “caça” é um sinônimo para “ir em busca de”. 

Vou te explicar do jeito que eu entendi.

O Sol não é sólido, ele é uma grande esfera de plasma, onde pequenas explosões ocorrem o tempo todo por causa dos gases e das altas temperaturas. Quando isso acontece, ele libera partículas (de plasma) que viajam no espaço, por aproximadamente 150 milhões de km, até alcançarem a atmosfera da terra, a camada de gases que circunda o nosso planeta. Esse movimento de explosões solares e pedacinhos de plasma, viajando em direção à Terra, é conhecido como “vento solar”.

O contato do vento solar com a camada de proteção da terra forma ondas eletromagnéticas que “deslizam” para os hemisférios norte e sul do planeta, onde “o choque” acontece.

A Aurora Boreal é isso, um choque elétrico e magnético, lindo e brilhante, formado pelo contato do Sol com a Terra. Não era pra ficar romântico, juro!

Daí vem a pergunta: tá, mas o que a caça tem a ver com isso?

Então, aqui na Insight nós preferimos usar o termo “ir em busca da Aurora”. Achamos mais fácil encontrar algo quando sabemos exatamente o que estamos procurando.

E agora, eu vou te contar todos os segredos que utilizamos para encontrá-la.

A Aurora Boreal é um fenômeno que pode acontecer em qualquer dia do ano – pois até onde eu sei, as explosões solares não seguem nenhuma agenda, nem calendário.

Entretanto, para que você possa vê-la a olhos nus, precisa levar em conta alguns detalhes importantes:

✅ O campo eletromagnético da terra condensa o fenômeno em uma espécie de “Trilho da Aurora”. Olhe a foto acima que você vai entender! Por isso, ela acontece apenas em algumas regiões específicas do hemisfério norte e sul. A Islândia, Alasca, Finlândia e Noruega são alguns desses lugares da parte norte do mundo onde ela costuma passar;

✅ A noite precisa ter céu limpo de nuvens, pois como o sol, as luzes ocorrem no espaço, acima do nível em que as nuvens se formam. Se a noite estiver nublada, não vai dar pra ver nada;
 
✅ Você precisa estar longe das luzes artificiais da cidade, ou seja, pegar a estrada e se afastar consideravelmente de toda a poluição luminosa que possa interferir na visualização da Aurora;

✅ As explosões solares devem ter uma intensidade ideal, mas como prever a atividade de cada noite? O Kp-Index (derivado do alemão “Planetarische Kennziffer” que significa “Índice Planetário”) é a métrica que os cientistas criaram para medir a atividade geomagnética na atmosfera da Terra. O Kp-Index varia de 0 a 9 em uma escala crescente, onde Kp-9 representa uma tempestade geomagnética extremamente significativa, apesar de muito rara (aprox. 1 a cada 3 anos). Os registros históricos mais frequentes apontam para índices de atividade Kp-1, Kp-2 e, em menor escala, Kp-3, sendo de longe os níveis mais frequentes. Geralmente quanto mais alto for o índice Kp, maior e mais brilhante poderá ser o espetáculo;

✅ A noite precisa ser longa, para aumentar a possibilidade de visualizações quanto ao tempo de espera. Essa condição ideal acontece no inverno do hemisfério norte, de Setembro a Abril, época mais apropriada para a visualização do fenômeno em todo seu esplendor;

✅ Se for Lua Nova, ficaria perfeito pois quanto mais escuro o céu, melhor! Entretanto, essa é uma variável secundária. Não importa a fase da lua, se as luzes estiverem em atividade, você conseguirá assistir a um espetáculo incrível do mesmo jeito;

✅ Você tem que conhecer um lugar apropriado para assistir ao espetáculo, um lugarzinho especial e seguro, para tomar um chocolate quente e esperar a convidada da noite aparecer! Os guias locais parceiros da Insight são especialistas no fenômeno e sabem muito bem onde te levar!

Te contei tudo isso porque… para você realizar esse sonho, tem que viajar preparado. Já imaginou parar numa estrada sem acostamento, num país desconhecido no meio da noite?

Ou viajar durante o verão do hemisfério norte, quando o sol quase nunca se põe? É outro famoso fenômeno conhecido como “sol da meia noite”. Entretanto, mesmo que a Aurora Boreal estivesse “explodindo” no céu, não daria pra ver nada. A luz solar ocultaria as luzes de neon.

Na série de viagens Magical Lights, os planejadores Insight incluíram diversas oportunidades  para você realizar esse sonho.

Você participará de atividades noturnas na companhia de guias locais especialistas, que te conduzirão até os mirantes onde a visualização do espetáculo é sempre incrível. E ainda, servirão chá, café ou chocolate quente para você se aquecer nas noites frias de inverno.

Os guias especialistas no fenômeno te contarão, em inglês, tudo sobre essa maravilha das luzes e oferecerão fotos gratuitas para que você registre esse momento! Você não fala inglês? Não se preocupe, se estiver viajando no Mini Grupo Exclusivo da Insight, o guia brasileiro irá traduzir tudinho para você.

Então, pra resumir: a Aurora Boreal é um fenômeno natural e, na Insight, certamente lhe ofereceremos as melhores chances para que você possa riscá-la da sua lista de desejos!

Roberta R.
Sócia-Fundadora Insight Travel
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Quer saber mais sobre as viagens planejadas Insight? Clique nos links e escolha a sua favorita!

Magical Lights Alasca: https://insightviagens.com/aurora-boreal-alasca/

Magical Lights Noruega: https://insightviagens.com/aurora-boreal-noruega/

Magical Lights Islândia: https://insightviagens.com/aurora-boreal-islandia/

Vila do Papai Noel Finlândia: https://insightviagens.com/vila-papai-noel-laponia/