Um certo dia, um viajante decidiu que estava na hora de se aventurar pelo mundo. Escolheu o destino que sempre sonhou conhecer, comprou um pacote de viagens, trocou uma quantia pela moeda do lugar, fechou a mala e, quando percebeu que tudo estava pronto, sorriu.
O dia da viagem finalmente chegou e no caminho do aeroporto, ele sentiu aquele friozinho na barriga. Uma sensação bem peculiar e gostosa de viagem, um mix de felicidade, excitação e expectativas. Como seriam as experiências que estariam lhe esperando nesse destino desconhecido?
Ahhh, experiências… ele viveu novas experiências assim que chegou na Tunísia e começou sua travessia pelo Saara. Ele percorreu uma parte do maior deserto do mundo na companhia de beduínos, os povos que vivem por lá. Provou o pão assado embaixo da areia, sentiu os aromas de jasmim e incenso de mirra no mercadinho árabe, provou especiarias e o típico chá com folhas frescas de hortelã.
Ele sentiu a imensidão silenciosa do deserto e perdeu o sinal do wi-fi enquanto caminhava ao lado de dromedários. Escutou lendas dos moradores locais ao redor da fogueira enquanto se emocionava com o céu mais estrelado que havia visto na vida.
Participou de um festival da cultura árabe numa pequena vila onde só haviam moradores da região. Ele provou novos sabores, aromas e paisagens. Conheceu uma cultura incrivelmente diferente da sua. Descobriu um novo jeito de olhar a vida. Aprendeu a respeitar o que é diferente. Voltou para casa carregado de histórias pra contar mas com uma leveza enorme no coração. Um sentimento de que o mundo é infinitamente mais abundante e rico em possibilidades do que ele jamais poderia ter imaginado. Ele havia interagido com o maior deserto do mundo e conquistado memórias que jamais esqueceria.
VIAGENS DE EXPERIÊNCIAS SÃO RICAS EM CONTRASTES, CONHECIMENTO EMPÍRICO E EPIFANIAS
Nosso viajante realizou uma linda viagem de experiências no Saara, o maior deserto do mundo. Entretanto, não é somente no exterior que encontramos esse tipo de viagem. O Sebrae fez um grande estudo para introduzir esse novo jeito de viajar no Brasil.
O instituto explica que: “…o turismo por si é uma atividade intrinsecamente experiencial, pois o indivíduo sai do seu local habitual para viver no espaço de outros, diferente da sua rotina. Entretanto, a forma como esse destino é apresentado para o viajante tradicionalmente deixa uma margem de distanciamento da realidade local.”
Isso realmente é um fato, mas que está em constante (e acelerada) transformação. No Brasil, faz pouco tempo que o turismo tradicional começou a abrir espaço para as viagens de experiências e, por isso, é muito importante entender a diferença entre o tradicional e o novo jeito de viajar antes de escolher seu pacote de viagem e sua operadora. Como é que se diz? O combinado não sai caro.
Antes, o turista tradicional não tinha acesso às comunidades. Sua interação era restrita aos pontos turísticos e aos guias desses locais. Os restaurantes atendiam apenas turistas, que frequentavam cenários artificiais para fotos, sempre anexados a uma lojinha de souvenir.
Esse era o jeito que a grande maioria das pessoas viajava e algumas coisas continuam a ser como antes. Afinal de contas, quem não gosta de trazer ímã de geladeira, quadrinho, chaveiro ou copinho do lugar visitado para a coleção? O turismo tradicional certamente foi muito útil para abrir um caminho de novos horizontes aos viajantes brasileiros e serviu como um impulso para as primeiras explorações e imersões que as viagens de experiências começariam a oferecer.
A globalização teve um papel fundamental no processo evolutivo das viagens. Ela diminuiu as distâncias, em todos os sentidos. Facilitou os transportes, a comunicação em tempo real e o acesso às informações por meio da grande rede de computadores. O turista tradicional passou a ficar tão curioso e “preparado” que a Organização Mundial do Turismo (OMT) chegou a descrevê-lo como o turista do novo milênio, um viajante que deseja visitar destinos onde ele possa contemplar a dinâmica do lugar, mas também sentir, viver, emocionar-se e ser o personagem da sua própria viagem.
Algo havia mudado. O turista passou a ser um viajante, um explorador… e queria mais. Mais experiências, mais compartilhamento, mais imersão e mais conhecimento. Queria entender a fundo como era viver no destino visitado de uma forma real, interagindo com as pessoas do lugar e fazendo coisas que elas faziam.
Então, para esse novo mercado curioso, exigente e que ama viajar, surgiu uma nova proposta: “viagens de experiências”. O Ministério do Turismo no Brasil conceitua esse modo de viajar como uma ferramenta de transformação, que enriquece a experiência do visitante e potencializa o desenvolvimento sustentável da comunidade que ele visita por meio de empregos e renda (para ler a matéria, clique aqui)
VIAGENS DE EXPERIÊNCIA DESPERTAM EMOÇÕES ÚNICAS, CONHECIMENTO E SENTIDO. É A VIDA REAL DO LUGAR VISITADO.
Nós da Insight, gostamos de entender viagens de experiências como “mini intercâmbios“, onde haverá algum tipo de contato mais profundo com a cultura e moradores locais, sempre de forma sustentável, ética e positiva.
A ideia principal é o encontro de culturas e o compartilhamento de vivências, que acabam sempre gerando aprendizados significativos e memoráveis. É sobre criar empatia e pertencimento, para entender outros pontos de vista sobre a vida e o mundo. É aprender a ser um cidadão do mundo.
Se você gostou da experiência desse post, clique aqui e descubra mais sobre a Jornada Saara, uma viagem de experiências surreais criada por planejadores profissionais da Insight Viagens.
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